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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), se descoberto em fase inicial, cerca de 90% dos cânceres de próstata têm cura. Isso acontece pelo fato de, na maioria das vezes, esse tipo de câncer ter uma evolução lenta, demorando anos para atingir um estado grave da doença. Por isso, quanto antes identificá-la, mais fácil é o tratamento e maiores as chances de cura.

Como diagnosticar?

Há três exames que devem ser feitos caso haja suspeita de câncer de próstata. São eles:

• Toque prostático: avalia o tamanho, forma e textura da próstata por meio do toque, permitindo detectar algum nódulo.
• PSA: exame de sangue capaz de medir a quantidade de antígeno prostático específico (PSA), uma proteína produzida pela próstata. Altos níveis dessa substância significam alguma alteração na saúde da próstata.
• Biópsia: caso os exames de toque e PSA tenham alguma alteração significativa no resultado, é necessário realizar uma biópsia da próstata, que será analisada em laboratório.

A maior incidência de câncer de próstata ocorre em homens idosos. Por isso, conforme o Ministério da Saúde, os exames de rotina para verificar a saúde do homem podem ser realizados uma vez por ano na população masculina com mais de 55 anos ou a partir dos 45 anos, se houver histórico familiar.

Quais os sintomas de alerta para a doença?

• Ter vontade de urinar frequentemente, principalmente à noite.
• Fluxo da urina fraco.
• Sangue na urina ou no líquido seminal.
• Disfunção erétil.
• Dor no quadril, costas e coxas.
• Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.

Ao apresentar algum desses sintomas, é importante agendar uma consulta com o clínico ou o urologista para investigar o motivo. O câncer de próstata ainda é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pulmão.

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