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Você conhece as doenças inflamatórias intestinais?

19/05/2022

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As doenças inflamatórias intestinais (DII) são patologias crônicas que afetam parte do sistema digestório causando feridas internas nos tecidos e órgãos do intestino delgado, grosso e reto.

Elas geralmente se manifestam antes dos 30 anos de idade. As DII são divididas em Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.

Doença de Crohn

Não se conhece a causa exata da Doença de Crohn. Apesar disso, pesquisadores avaliam que um sistema imunológico deficiente leve o intestino a reagir em excesso a um agente ambiental, alimentar ou infeccioso.

Acredita-se ainda que o tabagismo influencie o surgimento e as crises da doença. Outro potencial fator de risco é o uso de contraceptivos orais.

Sintomas característicos da Doença de Crohn

- Dor abdominal acompanhada de cólicas
- Diarreia crônica, por vezes apresentando sangue
- Febre
- Perda de apetite
- Perda de peso
- Acometimento do ânus e do reto, como fístulas anais, fissuras, úlceras e abscessos

Os sintomas da Doença de Crohn podem durar dias ou semanas e desaparecer sem que seja adotado nenhum tratamento; estes sintomas são recorrentes e devem ser avaliados por um médico especialista (gastroenterologista ou coloproctologista).

Crises graves da Doença de Crohn podem provocar dor intensa e constante, febre e desidratação.

Colite Ulcerativa


Assim como a Doença de Crohn, não se sabe exatamente a causa da colite. Ao contrário da Doença de Crohn, entretanto, a colite não causa fístulas ou abscessos.

Sintomas da colite ulcerativa


- Diarreia violenta, geralmente com muco e sangue
- Febre alta
- Dor abdominal
- Inflamação da cavidade abdominal, chamada de peritonite

Os sintomas da colite se manifestam em crises, que podem ser agudas ou graduais. Um episódio da doença pode durar dias ou semanas, e não possui regularidade de ocorrência.

Por serem condições crônicas, as DII necessitam de acompanhamento médico constante e tratamento contínuo. Os tratamentos consistem em amenizar os sintomas quando esses se manifestam. Mudanças no estilo de vida e na alimentação, além do uso de medicamentos em fases agudas das doenças, também são indicados.

Outro ponto importante é que as DII são um fator de risco para o desenvolvimento de câncer colorretal; isso torna ainda mais fundamental o acompanhamento médico.

Conteúdo elaborado em parceria com a AON pela vida.

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