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RECICLAGEM: Descarte de remédios tem espaço apropriado
07/12/2011
Na lista do consumo consciente como a reciclagem de materiais e o descarte em lugares específicos de produtos que podem trazer riscos a saúde, como pilhas usadas, baterias, toner de impressão, lâmpadas fluorescentes, óleo de cozinha, ganham espaço também os postos de coleta que recolhem os remédios vencidos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que entre 10 mil e 28 mil toneladas de remédios são jogados fora pelos consumidores a cada ano. São remédios que vão para o lixo ou para o esgoto e podem poluir o solo e a água, trazendo risco ao ambiente e às pessoas.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), as causas do problema estão relacionadas ao uso intensivo, inadequado e irracional dos medicamentos. No Brasil, a questão está em discussão entre os órgãos públicos de saúde, representantes de organizações de defesa do consumidor e da indústria com o objetivo de se criar uma legislação específica para evitar o desperdício e reduzir o impacto ambiental do descarte dos medicamentos, além de conscientizar o usuário sobre a destinação final adequada dos produtos.
Nesse sentido, Curitiba já sediou o l Fórum sobre a Destinação Final de Medicamentos Vencidos, reunindo representantes de todas as etapas da cadeia produtiva do setor, incluindo órgãos públicos de saúde e a Anvisa, que deram sugestões para a legislação.
Consumidor
Para o Procon-PR, o consumidor tem um papel muito importante na questão do descarte, uma vez que, se ele não se automedicasse e não guardasse em casa uma grande quantidade de medicamentos, o problema seria menor. “Da forma como o consumidor hoje está habituado, ele acaba colocando em risco sua saúde, ao se automedicar, gastando mais, além de prejudicar o ambiente ao jogar no lixo ou no esgoto os remédios vencidos”, salienta a coordenadora do órgão,Claudia Silvano.
Onde descartar
Atualmente, a criação dos postos de coleta é voluntária, uma vez que farmácias e hospitais não são obrigados a recolher os remédios, e nem os consumidores são obrigados a levá-los até lá, pois inexiste norma específica. Mas, o objetivo é tornar viável a instalação de postos de coleta em todos os locais onde o consumidor adquira remédios.
Entretanto, os remédios de venda controlada devem ser entregues em locais autorizados, como postos de saúde e as vigilâncias sanitárias municipais. No Paraná, a rede Droga Raia tem o programa “Descarte Consciente”, um sistema de recolhimento e destinação correta de medicamentos vencidos ou em desuso e que está instalado em 18 lojas da rede no Estado. Também a rede de farmácias Panvel realiza o recolhimento desse material em algumas de suas unidades.
Em Curitiba, uma vez por mês, um caminhão recolhe o lixo tóxico domiciliar, inclusive o descarte de medicamentos, num terminal de ônibus da cidade, entre 7h30min e 15 horas. Os endereços dos terminais e datas podem ser obtidos pelo telefone 156, da Prefeitura Municipal, ou no endereço eletrônico http://coletalixo.curitiba.pr.gov.br/lixotoxico.aspx.
Fonte: Procon-PR
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que entre 10 mil e 28 mil toneladas de remédios são jogados fora pelos consumidores a cada ano. São remédios que vão para o lixo ou para o esgoto e podem poluir o solo e a água, trazendo risco ao ambiente e às pessoas.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), as causas do problema estão relacionadas ao uso intensivo, inadequado e irracional dos medicamentos. No Brasil, a questão está em discussão entre os órgãos públicos de saúde, representantes de organizações de defesa do consumidor e da indústria com o objetivo de se criar uma legislação específica para evitar o desperdício e reduzir o impacto ambiental do descarte dos medicamentos, além de conscientizar o usuário sobre a destinação final adequada dos produtos.
Nesse sentido, Curitiba já sediou o l Fórum sobre a Destinação Final de Medicamentos Vencidos, reunindo representantes de todas as etapas da cadeia produtiva do setor, incluindo órgãos públicos de saúde e a Anvisa, que deram sugestões para a legislação.
Consumidor
Para o Procon-PR, o consumidor tem um papel muito importante na questão do descarte, uma vez que, se ele não se automedicasse e não guardasse em casa uma grande quantidade de medicamentos, o problema seria menor. “Da forma como o consumidor hoje está habituado, ele acaba colocando em risco sua saúde, ao se automedicar, gastando mais, além de prejudicar o ambiente ao jogar no lixo ou no esgoto os remédios vencidos”, salienta a coordenadora do órgão,Claudia Silvano.
Onde descartar
Atualmente, a criação dos postos de coleta é voluntária, uma vez que farmácias e hospitais não são obrigados a recolher os remédios, e nem os consumidores são obrigados a levá-los até lá, pois inexiste norma específica. Mas, o objetivo é tornar viável a instalação de postos de coleta em todos os locais onde o consumidor adquira remédios.
Entretanto, os remédios de venda controlada devem ser entregues em locais autorizados, como postos de saúde e as vigilâncias sanitárias municipais. No Paraná, a rede Droga Raia tem o programa “Descarte Consciente”, um sistema de recolhimento e destinação correta de medicamentos vencidos ou em desuso e que está instalado em 18 lojas da rede no Estado. Também a rede de farmácias Panvel realiza o recolhimento desse material em algumas de suas unidades.
Em Curitiba, uma vez por mês, um caminhão recolhe o lixo tóxico domiciliar, inclusive o descarte de medicamentos, num terminal de ônibus da cidade, entre 7h30min e 15 horas. Os endereços dos terminais e datas podem ser obtidos pelo telefone 156, da Prefeitura Municipal, ou no endereço eletrônico http://coletalixo.curitiba.pr.gov.br/lixotoxico.aspx.
Fonte: Procon-PR