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Alzheimer - Apoio familiar é fundamental
11/02/2009
Sinais e sintomas
O início é lento, gradual, em período de vários anos, continuando progressivamente sem melhoria. A memória e o intelecto são sempre comprometidos. Há uma diferença entre os pacientes em que a doença começa quando mais jovens e nos que começa quando mais idosos. Pacientes mais jovens (antes dos 65 anos de idade) desenvolvem mais distúrbios de linguagem e a doença se desenvolve mais rápido, enquanto que os pacientes mais velhos têm menos alterações de linguagem.A doença de Alzheimer é dividida em três fases:
Fase inicial
É aquela em que a pessoa está consciente, percebe que algo está errado, se desorienta em relação ao tempo e mais tarde ao lugar, até mesmo em sua própria casa, entrando em depressão. Ocorre a perda da memória recente, dificuldade para aprender e reter novas informações, distúrbios de linguagem, dificuldade progressiva para as tarefas da vida diária, falta de cuidado com a aparência pessoal, irritabilidade, desorientação. Nesta fase os pacientes ainda apresentam boa qualidade de vida social, permanecendo alerta.
Fase intermediária
O paciente é completamente incapaz de aprender e reter novas informações. Se perde em sua própria casa, correndo o risco de queda ou acidente por confusão, necessitando da colaboração de alguém. Caminha distâncias sem rumo, aparecendo a agressividade física, comportamento social inadequado e incontinência.
Fase final
O paciente está totalmente incapaz de andar (restrito ao leito), não fala mais, risco de pneumonia, desnutrição e úlceras por ficar deitado. As complicações comportamentais são: hostilidade, agitação, caminhar sem rumo, não-cooperativo; Psiquiátricas: depressão, ansiedade; Metabólicas: desidratação, intoxicação por remédios; Outras: síndrome do entardecer, quedas, incontinências, infecções. Não se deve internar nunca o seu familiar sem necessidade, devendo deixá-lo em seu lar, junto à família, pois ele se sentirá mais seguro. Mas, diante das complicações da doença, a pessoa terá que ser internada em hospital ou instituição, porque os limites do cuidador são ultrapassados, se tornando impotente. Ao nos depararmos com alguma dificuldade, a única solução é aceitarmos, lutarmos e enfrentarmos de frente todos os obstáculos que a vida nos oferece.
Por: Dr. Geraldo Kepler M. L. Xavier
Matéria transcrita do Jornal do SESCAP-PR.