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A fibromialgia é comumente associada à dor crônica generalizada. Entre os sintomas estão distúrbio do sono, sensação de cansaço, depressão, ansiedade e outras características que comprometem a qualidade de vida e limita as atividades diárias. O problema atinge cerca de 2,5% da população brasileira, sendo mais presente em mulheres entre 30 e 50 anos.

O diagnóstico é baseado no número de regiões dolorosas no corpo por mais de três meses, sem nenhum outro transtorno que explique a causa da dor, além do nível de cansaço e insônia. Por se tratar de um diagnóstico difícil, pode demorar até dois anos para que o problema seja confirmado. Além disso, é comum os pacientes passarem por pelo menos três especialistas.

Hoje não há cura para a fibromialgia, mas tratamentos multidisciplinares, associados a medicamentos e terapias, como as abaixo, podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

• Apoio psicológico;
• Prática de exercícios físicos aeróbicos regulares de moderada a alta intensidade, como corrida, natação, pedalar e hidroginástica;
• Exercícios de fortalecimento ou flexibilidade;
• Acupuntura para alívio da dor e suporte nas condições psicoemocionais;
• Técnicas de relaxamento e meditação.

Vale ressaltar que o paciente é o maior responsável por controlar a fibromialgia através da participação ativa em terapias e manutenção de um estilo de vida saudável associado ao acompanhamento com especialista. Essa combinação pode diminuir a intensidade da dor, fadiga e demais sintomas, melhorando a qualidade de vida.



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