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Monkeypox ou Varíola dos Macacos: entenda essa nova doença

26/08/2022

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A Varíola dos Macacos, ou Monkeypox, é uma doença causada por vírus e tem a característica de ser transmitida tanto de animais para humanos quanto entre humanos. A doença recebe esse nome por conta da descoberta inicial, feita em 1958, em macacos de um laboratório dinamarquês. Sendo identificada em humanos apenas no ano de 1970, em uma criança na República Democrática do Congo.

Sintomas e transmissão

Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, mal-estar, dor muscular, dor nas costas, cansaço e inchaço dos linfonodos. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial da Saúde, as primeiras lesões tendem a se concentrar no rosto, palmas das mãos e plantas dos pés. Mais recentemente, tem-se observado aumento de lesões genitais e perianais, o que tem levantado a hipótese de ser uma doença sexualmente transmissível, inclusive. A transmissão entre humanos ocorre principalmente por contato pessoal, com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados como roupas de cama.

Como evitar transmissão?


As pessoas diagnosticadas ou com suspeita de Monkeypox também devem praticar isolamento se possível, reforçar medidas de higiene pessoal, assim como fazer uso de preservativos nas relações sexuais. Luvas e outros equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em unidades de saúde ou em casa.

Existe vacina?

Vacinas e tratamentos específicos (MVA-BN e Tecovirimat) aprovados para varíola em 2019 e 2022, respectivamente, ainda não foram amplamente disponibilizados para a população da América Latina. Para a OMS, a recomendação de vacina precisa ser feita caso a caso.

Tratamento

Medicamentos para dor e febre podem ser tomados para aliviar os sintomas, porém, no geral, os sintomas desaparecem sozinhos. Para limpar as feridas, é possível utilizar antissépticos, desde que sejam prescritos por um médico para não prejudicar a cicatrização das lesões. O mais importante é manter a pele seca e descoberta, a menos que seja necessário dividir o ambiente com outras pessoas. Outras indicações são: evitar se coçar, além de higienizar as mãos e evitar passá-las no rosto e nos olhos, usar máscara e adotar todas as medidas de higiene do corpo.

Conteúdo desenvolvido em parceria com a AON pela Vida.

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