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Rota de Viagem do Apabeano

18/07/2013

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Joaquim em Recife (PE), cidade aonde mora.O Apabeano Joaquim Rosa dos Santos Carvalho nasceu em 12 de fevereiro de 1951, na pequena cidade de Cachoeiras de Macacu (RJ). Filho de um português naturalizado e mãe brasileira, casou-se com a sra. Vilma do Santo Carvalho há 39 anos, com quem tem dois filhos e um neto. Uma das grandes paixões do casal é viajar e conhecer novos lugares.

Na nossa última edição do Fator A, saiu uma matéria sobre as viagens realizadas por Joaquim; mas aqui em nosso site vocês conferem a entrevista completa, com mais dicas de viagem dadas pelo nosso querido associado.

Veja abaixo por onde Joaquim já passou, e o que achou destes lugares:

APABAM – Para quais lugares você já viajou?

Joaquim Rosa dos Santos Carvalho -
No Brasil, com exceção dos estados do Acre, Rondônia e Roraima, visitei a turismo ou a trabalho todos os demais. Ao longo de meus 18 anos nas funções de Orientador, Supervisor de Serviços e Gerente de Supervisão, lotado no Rio de Janeiro, visitava as agencias com orientações, supervisões, auditorias, levantamentos contábeis e fraudes. Como Regional de Serviços Nordeste lotado no Recife, visitava as agências dos nove Estados do Nordeste, da Bahia ao Maranhão. Nessa época, apesar de muitas viagens a trabalho nas agencias, reuniões e idas e vindas, entre hotéis, aeroporto, agências e departamentos, não tinha tempo para passear ou conhecer os lugares que passava.

Aproveitava as férias anuais para viajar com a família, assim procurava compensar o tempo que ficava ausente durante todo o ano. Sempre alimentei o sonho de um dia poder fazer uma grande viagem pelo Brasil; quando me aposentei foi a oportunidade de realizar esse desejo. Saímos de Recife de carro em direção ao norte do País, conhecemos o Oiapoque, de bote atravessamos o Rio de mesmo nome e visitamos as aldeias indígenas na Província de Cayenne, na pequena Ilha St. Georges, na Guiana Francesa. Em seguida retornamos ao Oiapoque para visitarmos também as aldeias indígenas às margens do rio do lado brasileiro. No dia seguinte seguimos viagem para o sul, em direção ao Chuí, passando por todos os demais estados brasileiros, ocasião que tive a oportunidade de rever muitos amigos pelos. No Chuí, como na Riviera e Uruguaiana, atravessamos a fronteira para o Uruguai. Esta viagem durou 08 meses e rodamos 48.000km. Sonho realizado, apesar de cansativo. Retornando a Recife, vendi o carro.

No exterior, viajei a turismo por 15 países, alguns por mais de uma vez: Áustria e Suíça e suas geleiras montanhosas, muito usadas para esquiar, saboreamos um delicioso founde; Itália e Vaticano com Roma, sua cidade eterna e a linda região da Toscana. Alemanha com seus chucrutes, Espanha com seus castelos e as violentas touradas. Portugal de grandes navegadores e conquistadores. Bélgica, o excesso de bicicletas em Bruges que, segundo o guia, o turista que for atropelado será multado ao invés do ciclista que o atropelou. Principados de Mônaco e seus cassinos, e de Liechtenstein com seu livre mercado financeiro. Inglaterra com seu friozinho chuvoso, Holanda, seus canais em Amsterdã e a profissão de prostituta legalizada, com aquelas moças expostas em vitrines como se fossem mercadoria à venda; a França com seus monumentos em Paris, como Arco do Triunfo, Torre Eiffel e Avenida Champs-Élysées, além dos maravilhosos castelos no Vale do Loire, os Estados Unidos com sua Nova Iorque e seus maravilhosos espetáculos musicais apresentados na Broadway, Argentina e seus tangos, além do Uruguai e Paraguai, nossos os vizinhos e parceiros comerciais.

APABAM – Qual foi a viagem mais marcante? Por que?

Joaquim -
A viagem que mais marcou foi a Portugal, origem de meu pai. Visitamos por três vezes; de carro, percorremos todas as províncias do pequeno país (2100 km), exceto Santiago de Compostela, próximo à divisa, já na Espanha, que conheci numa viagem anterior. Visitei castelos e palácios, no norte, em Porto fiz tour panorâmico e naveguei de escunas pelo Rio Douro; degustei bons vinhos em visitas às Caves da região, visitei lindas cidades históricas, como Alcoabaça, Aveiro, Coimbra e Braga, Batalha, Guimaraes, Óbidos, Sintra, Estoril, Lisboa etc. Assisti a uma missa em Fátima, participei de procissão e paguei promessa por graça alcançada. Na região sul, no Algarve, conheci as lindas praias frequentadas pelos turistas europeus, como Albufeira e Faro. País de muitas histórias de conquistas, em Lisboa, no bairro de Belém, foi erguido um monumento em homenagem aos grandes navegadores portugueses. Subi as ladeiras da Alfama de bondinho (elétrico, como chamam os portugueses) para visita ao Castelo de São Jorge; fiz tour panorâmico e visitei praças, jardins, monumentos e museus, como o Elevador de Sta. Justa, com vista para Lisboa, o Parque das Nações, onde acontecem os grandes eventos, como Rock in Rio Lisboa, assisti um fado, etc.

APABAM – Você geralmente viaja sozinho ou acompanhado? Por que?

Joaquim -
Viajei por muitos anos sozinhos a trabalho, mas hoje viajo sempre com minha esposa e companheira de 39 anos. Assim podemos curtir juntos nossos passeios.

Joaquim e sua esposa, Vilma, em viagem ao exteriorAPABAM – Quais seus programas favoritos durante uma viagem? Visitar pontos turísticos, fazer amizades, descansar, fazer compras?

Joaquim -
Os meus programas favoritos durante uma viagem são fazer tours panorâmicos, visitar pontos turísticos, conhecer novas pessoas e culturas. Faço levantamento antecipado dos lugares que pretendo visitar e planejo tempo e horário para cada visita. Antes procuro estudar tudo sobre os destinos, assim já chego conhecendo mesmo que somente por informações levantadas.

APABAM – Você acha que viajar faz bem para a saúde?

Joaquim -
Sem dúvida, viajar faz bem à saúde e à cabeça, combate o estresse e espanta a tristeza, nos possibilita rever amigos e fazer novas amizades, além de constantes comemorações com a companheira de muitos anos.

APABAM– Qual foi a última viagem? Já tem planos para uma próxima?

Joaquim -
A última viagem que fiz foi ao 1º Encontro de Bamerindiano realizado em 23 de março de 2013, na AB Curitiba, distante 3.000 km de Recife, onde moro atualmente. Tive a oportunidade de rever grandes e velhos amigos do extinto BAMERINDUS; foi muita emoção, espero poder voltar no próximo ano. Aproveitei e cheguei em Curitiba uma semana antes do evento, fiz tours panorâmico pela cidade, encontrei muitos amigos e na semana seguinte, após o evento, fui para São Paulo, para também rever amigos e assistir ao espetáculo musical ALÔ DOLLY, com Miguel Falabella e Marilia Pera. Participei de um jantar dançante no TERRAÇO ITÁLIA, com vista de 360º de São Paulo, vislumbramos, além de tour pela cidade, finalmente um chopinho no BAR BRAHMA, na R. São Joao, e visita ao Mercado municipal para comer o famoso Pão com Mortadela. Retornei ao Recife, deixei as malas e, na semana seguinte, segui para Joao Pessoa (PB), visitei a Praia do Jacaré e Cabedelo, na travessia para Lucena.

Em relação a planos, apesar da vontade de conhecer a Turquia, meu plano para próxima viagem, ainda para este ano, se Deus permitir, será voltar a Orlando, na Florida, e visitar todos os parques novamente.

APABAM – Conte um pouco para os nossos associados sobre a sua história no banco. Trabalhou por quanto tempo, ocupou quais funções, em que cidades atuou e quando se aposentou?

Joaquim -
Fui admitido em 1971, no extinto Banco Comercial do Paraná (Bancial) como escriturário, incorporado ao BAMERINDUS em 74. Passei pelos cargos de Encarregado, IV, III, II, I, Subchefe e Chefe de Serviços até 1979. Em seguida, a convite e indicação de Valdemiro G. Schmidt, fui promovido a Orientador de Agências, lotado na Supervisão de Serviços, em Niterói (RJ), e em seguida passei pelos cargos de orientador, supervisor volante, fixo e gerente da Supervisão-RJ até 1992. No ano seguinte, a convite de Claudio Berçani, fui promovido a Regional de Serviços no Nordeste, lotado em Recife (PE). Tive a oportunidade, a felicidade e prazer de ter como diretores de Serviços Ênio, Claudio Berçani, Jorjão e, finalmente, Nazato, ate a incorporação pelo HSBC em 03/97, aos quais devo muito pela oportunidade e confiança depositadas em mim, bem como o meu sucesso profissional no BAMERINDUS.

APABAM– Após a aposentadoria, além de viajar, o que tem feito?

Joaquim -
Quando me aposentei, em 1997, passei um bom tempo viajando e, em 2001, voltei à ativa como sócio gerente, junto com meus dois filhos, em uma videolocadora, e ali permaneci até 2006, quando a pirataria foi dominando o mercado. Meu filho mais novo preferiu dedicar-se a concursos públicos; sendo nomeado posteriormente, vendemos o negócio, e o mais velho continuou como bancário no HSBC, atualmente gerente PJ. Hoje, como trabalho, apenas faço parte do conselho fiscal de dois condomínios onde possuo imóveis; um, inclusive, aonde moro atualmente, onde faço o caixa, balancete e estão criados. Hoje moro em Recife (PE), no bairro de Boa Viagem, bem próximo à praia de mesmo nome, onde caminho diariamente quando não estou viajando. Fico curtindo meu neto e, em alguns fins de semana, vou ao chalé que possuo num parque aquático, no município de Moreno, zona da mata sul de Pernambuco, distante 35 km de Recife.

Recado de Joaquim aos colegas Apabeanos: Convido a vir conhecer o Nordeste e suas lindas praias privilegiadas pela natureza. Em Recife, a Praia de Boa Viagem, mais limpa de todo Brasil, porto de Galinhas eleita melhor praia do Brasil pelos leitores da revista Viagem por oito anos seguidos. Maceió, a 250 km, também favorecida com lindas praias, piscinas naturais e passeios de barcos por nove ilhas. João Pessoa (PB), 120 Km, a Praia do Jacaré e assistir o bolero de Ravel tocado por um saxofonista em um pequeno barco ao pôr do sol , passeios de catamarã pela Praia Areia Vermelha, e Picãozinho. Natal, a 300 km, passeia-se de Camelos e Bugre pelas dunas de Genipabu, e ainda conheça o maior cajueiro do mundo.

Edição: Raphael Ramirez

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