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Por Onde Anda - Vilmar José Peters

01/10/2018

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* Texto publicado originalmente em nosso jornal Fator A, edição 27, de dezembro de 2012
Edição: Raphael Ramirez

Nasci em Rio do Sul, no estado de Santa Catarina, no dia 06 de janeiro de 1949, filho de pai com descendência Germânica e mãe Italiana.

Comecei a trabalhar com 14 anos, na época era permitido, inclusive com carteira assinada, sendo que em 1967, fui admitido como caixa, no Banco Mercantil e Industrial de Santa Catarina (BAMERINDUS), na época diretor Dr. Estanislau, e Gerente Regional, Sr. Luiz Antonio de Andrade Vieira.

A curiosidade e a vontade de aprender eram grandes, e após o fechamento da agência, procurava os colegas para ajudar, e assim fui aprendendo (o complicado eram os balancetes COM 090 e 091; a tal fita da máquina que permitia copiar em gelatina para, em seguida, colar no livro).

Em 1970, chega à agência de Rio do Sul, com o seu Ford Galaxie, o Sr. Luiz Antonio, vindo de Lages e, em momento seguinte, viria me dizer que teria que ir por uns tempos para Blumenau, pois havia tido um problema, e mais de 50% do pessoal da agência teria sido demitido. Fui a casa, peguei algumas roupas e o que era para ser passageiro duraram nove anos.

Lá o aprendizado valeu, pois durante o dia atendia no caixa, e a noite, balancete e outras atividades da época. Dormi por vários anos no almoxarifado, numa cama de campanha (cama dobrável). Tive a oportunidade de ir à Curitiba, fazer treinamentos, e um deles, conheci o Mauro Cezimbra, e o grande amigo de sempre, Alcion Sponholz.

Em 1972, casei-me com Maria Teresinha. ``Eita`` mulher de fibra! Tivemos duas filhas: Katia e Daniela.

A seguir, de caixa a contador, gerente administrativo, subgerente, quando o Banco incorporou o Banco Comercial do Paraná, e foi transformado na agência Itoupava (um Bairro Industrial de Blumenau). Foi um ótimo trabalho, e em pouco tempo, a agência Itoupava se transformou numa agência de médio para grande porte; junto ao diretor, e até hoje amigo, Aramis Correa Fernandes, o Seu Aramis, e o grande profissional e amigo, Umberto Marineu Basso, em seguida, Paulo Nicodemos Gasparotto, que até hoje tenho o prazer de manter contato, mesmo tão distante, continuamos a crescer.

Permaneci em Blumenau, até o ano de 1979, quando fui transferido para Ponta Grossa/PR, e eis que encontro novamente Umberto Marineu Basso, e o diretor era o Sr. Jaime Becker. Três anos depois, assumi a agência Marechal Deodoro/Curitiba, que na época era a segunda agência em Curitiba, e nos tornamos em poucos meses, a primeira, com Silas Fabrício de Melo.

Foi aí que conheci pessoas fantásticas, como Jair Mocelin, Zanini, Seu Ibrahim, Sérgio Reis, Dr. Mathias, Jair Capristo e tantos outros profissionais, que até hoje mantenho contato e possuo grandes lembranças.

Tempos depois, o Dr. Jair vinha me chamar, e lá fui eu para a área de contas Coorporativas. Agora, me emocionei, pois me lembrei do Faissal Celi, grande amigo, confidente, quanta saudade você deixou amigo. Após poucos anos, fui para a Gerag II, sendo que na I, estava o Jair Capristo, que muito me ajudou, sou grato a ele para sempre. O Jair cuidava das agências de Curitiba, e eu, as da Grande Curitiba, e algumas de bairros mais afastados.

Certo dia, um Padre de Almirante Tamandaré, nosso cliente na agência Santa Felicidade, convidou-nos para um jantar na Igreja, para agradecer uma doação que o Banco fez para a comunidade dele, estando presente também o Sr. José Eduardo, a bordo de sua F-1000 Marron. Fiquei sabendo depois, que o Padilha, na época Diretor responsável por Minas Gerais, me contou que o seu Zé, chegou ao banco no dia seguinte a esta confraternização e disse que o problema de Minas Gerais, que estava sem Regional, estava resolvido.

Isto era setembro de 1987, e lembro que no dia seguinte, eu estava na agência de Quatro Barras- PR, quando a secretária da Presidência me ligou, pois seu Zé queria falar comigo ainda naquela tarde. E não deu outra, era um grande e novo desafio, eu somente conhecia Minas Gerais no mapa, e de repente, estava transferido.

A diretoria ficava no segundo andar, e quando lá cheguei, o Padilha me entregou uma passagem de vinda, e uma relação com 74 cidades para inaugurar agências, destas 68 foram concretizadas.

Quando cheguei, o Regional anterior já tinha saído, e quem me apresentou a equipe, e me acompanhou para conhecer as agências, foi o amigo de sempre, Carlos Alberto Amorim. De 1987 até o grande baque de 1997, com a intervenção do Banco, e depois mais 2 anos de HSBC,

Minha filha Katia casou-se com o mineiro Alexandre, e tenho a grande alegria de ter três netos mineiros, e amigos do Vovô, como gosto de chamá-los. O Victor está com 10 anos, o Guilherme com seis e a Maria Eduarda com três aninhos.

No sentido profissional, estou há nove anos no Sicoob Central Cecremge, uma Central de Cooperativas de Crédito, pertencente ao Sistema Sicoob. Com 74 cooperativas no estado de Belo Horizonte, se tornou o meu terceiro estado, pois nasci em Santa Catarina, trabalhei no Paraná e aqui estou, com minha família e sempre, com muitos amigos.

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