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Por Onde Anda - Paulo Martins dos Santos
08/10/2014
Texto publicado na edição 15 do Fator A, publicada em dezembro de 2007
Dando continuidade à série “Por Onde Anda”, diretores da Apabam, representando o Fator A, entrevistaram o “Seu Paulo do Open” quando de sua passagem por Curitiba. O apabeano Paulo Martins nasceu em Bento Ribeiro, cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 27/09/1921. Casado com Dna. Gilda de Mattos dos Santos, tiveram dois filhos e hoje contam com 4 netos e 3 bisnetos. E olha que coincidência: um de seus netos se tornou gerente do HSBC em Madureira (RJ).
Na joviedade de seus 86 anos, o Seu Paulo, ao ser entrevistado, demonstrou uma memória de dar inveja a muitos jovens.
Fator A: Seu Paulo, quando e onde o senhor começou a trabalhar? E como chegou ao Bamerindus?
Sr. Paulo: Comecei em abril de 1940, aos 18 anos, no Banco Comercial e Industrial do Brasil, como contínuo e entregador de avisos e duplicatas. Em 1955 o Indobrasil foi comprado por um grupo de ex-diretores do Banco da Lavoura de Minas Gerais e, em 1962, adquirido pelo Bamerindus.
Nessa oportunidade, assumiu a gerência do banco o Sr. Jurandir A. Pereira, tendo como auxiliar o Sr. Paschoal.
Em 1964 passei a exercer as funções de Contador Geral do Banco. Como eu não era formado, quem assinava como contador era o Sr. José Ladeira de Almeida.
Em 1968 o Banco foi então incorporado pelo Banco Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro (denominado na cidade de: “O banco do Jair”), cuja sede era em Niterói.
Em 1970 requeri a aposentadoria por tempo de serviço, mas, a pedido do banco, continuei prestando serviços como autônomo. Em 1973, porém, fui readmitido e continuei exercendo cargos de confiança até 1986, quando me desliguei com base no primeiro programa de demissão voluntária, este chamado na época de “o sopão”.
Fator A: Conte-nos alguns fatos que o Sr. considera interessantes em sua carreira.
Sr. Paulo: Dentre vários acontecimentos na minha vida profissional, ainda no Indobrasil, tive oportunidade de acompanhar o Sr. Avelino junto ao BNH, para tratar de assuntos relacionados à Apepar, dele depois recebendo um abraço em agradecimento à solução dos problemas.
Em 1973 fui convidado pelo Dr. Roberto Coutinho de Gouvêa para organizar o Open-Market, então sob a direção do Marcos Jacobsen. Ao fim de menos de 2 anos, o Banco Central nos escolheu como dealer. A partir desse evento o Bamerindus chegou a competir com o Bradesco em número de operações de compra e venda de papéis.
O "Seu Paulo" hoje vive com a esposa no bairro do Flamengo (apesar de ser torcedor ferrenho do Botafogo), curtindo a vida de aposentado na cidade maravilhosa chamada Rio de Janeiro, com filho, netos, bisnetos, amigos e colegas Bamerindianos.
Dando continuidade à série “Por Onde Anda”, diretores da Apabam, representando o Fator A, entrevistaram o “Seu Paulo do Open” quando de sua passagem por Curitiba. O apabeano Paulo Martins nasceu em Bento Ribeiro, cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 27/09/1921. Casado com Dna. Gilda de Mattos dos Santos, tiveram dois filhos e hoje contam com 4 netos e 3 bisnetos. E olha que coincidência: um de seus netos se tornou gerente do HSBC em Madureira (RJ).
Na joviedade de seus 86 anos, o Seu Paulo, ao ser entrevistado, demonstrou uma memória de dar inveja a muitos jovens.
Fator A: Seu Paulo, quando e onde o senhor começou a trabalhar? E como chegou ao Bamerindus?
Sr. Paulo: Comecei em abril de 1940, aos 18 anos, no Banco Comercial e Industrial do Brasil, como contínuo e entregador de avisos e duplicatas. Em 1955 o Indobrasil foi comprado por um grupo de ex-diretores do Banco da Lavoura de Minas Gerais e, em 1962, adquirido pelo Bamerindus.
Nessa oportunidade, assumiu a gerência do banco o Sr. Jurandir A. Pereira, tendo como auxiliar o Sr. Paschoal.
Em 1964 passei a exercer as funções de Contador Geral do Banco. Como eu não era formado, quem assinava como contador era o Sr. José Ladeira de Almeida.
Em 1968 o Banco foi então incorporado pelo Banco Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro (denominado na cidade de: “O banco do Jair”), cuja sede era em Niterói.
Em 1970 requeri a aposentadoria por tempo de serviço, mas, a pedido do banco, continuei prestando serviços como autônomo. Em 1973, porém, fui readmitido e continuei exercendo cargos de confiança até 1986, quando me desliguei com base no primeiro programa de demissão voluntária, este chamado na época de “o sopão”.
Fator A: Conte-nos alguns fatos que o Sr. considera interessantes em sua carreira.
Sr. Paulo: Dentre vários acontecimentos na minha vida profissional, ainda no Indobrasil, tive oportunidade de acompanhar o Sr. Avelino junto ao BNH, para tratar de assuntos relacionados à Apepar, dele depois recebendo um abraço em agradecimento à solução dos problemas.
Em 1973 fui convidado pelo Dr. Roberto Coutinho de Gouvêa para organizar o Open-Market, então sob a direção do Marcos Jacobsen. Ao fim de menos de 2 anos, o Banco Central nos escolheu como dealer. A partir desse evento o Bamerindus chegou a competir com o Bradesco em número de operações de compra e venda de papéis.
O "Seu Paulo" hoje vive com a esposa no bairro do Flamengo (apesar de ser torcedor ferrenho do Botafogo), curtindo a vida de aposentado na cidade maravilhosa chamada Rio de Janeiro, com filho, netos, bisnetos, amigos e colegas Bamerindianos.