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Por Onde Anda - Clayton Karam
14/09/2018
* Texto publicado originalmente em nosso jornal Fator A, edição 31, de maio de 2014
Edição: Raphael Ramirez
Edição: Raphael Ramirez
Desde minha aposentadoria no Bamerindus, em outubro de 1996, após 35 anos de Banco, continuo na ativa. No início, como consultor empresarial, e mais recentemente, na gestão de um grupo de empresas aqui de Curitiba.
Atualmente, além das atividades profissionais, minha esposa Máguida e eu temos aproveitado os momentos de folga para viajar. Em outubro de 2013 estivemos em uma peregrinação pela Terra Santa, tendo visitado Jerusalém, Belém e Nazaré, entre outros tantos lugares bíblicos, tendo navegado pelo Mar da Galiléia, e participado da renovação do Batismo no Rio Jordão.
A Máguida e eu nos conhecemos em Curitiba, casamos em São Bento do Sul, em 10 de maio de 1969, numa cerimônia que contou com o Coral Bamerindus. Temos 4 filhos, 3 noras, 1 genro e 6 netos.
Minha história em Bamerindus começou pelas mãos do Sr. Edgard Guilherme Kleinke, que era o Contador Geral do Banco Mercantil e Industrial do Paraná e amigo de minha família. Isso pelos idos de 1961. Eu era um jovem de 16 anos de idade, vindo com meus pais, da pequena cidade de Tangará, interior de Santa Catarina, onde nasci.
Naquela época eu estava cursando o 2º ano de Técnico em Contabilidade, no período noturno. No dia 23 de maio de 1961 fiz a entrevista de emprego com o Sr. Edgard. A entrevista foi no 3º andar da Rua Candido Lopes nº 128. Ele perguntou o que eu estava estudando; minha idade, etc. Em seguida me deu um pedaço de papel e um lápis, e mandou que eu escrevesse os números de um a dez. Pegou o papel e disse que eu estava aprovado e apontou para uma das mesas e me mandou trabalhar. Naquela época a contratação era muito mais com base no conhecimento da família, do que do conhecimento técnico do candidato.
Fui contratado como auxiliar aprendiz. Foi meu primeiro e único emprego até minha aposentadoria, em 1º/10/1966.
Minha carreira teve seu inicio na Contabilidade Matriz, tendo chegado a sub gerente administrativo da Matriz. Em 1971 fui transferido para Florianópolis, como Contador Geral do Banco Mercantil e Industrial de Santa Catarina. Com a incorporação dos bancos regionais ao Banco Bamerindus do Brasil, retornei a Curitiba.
Aí começou a 2ª fase de minha vida profissional. Deixei para trás a contabilidade e passei a gerenciar uma unidade de controle operacional das agências, o DIVOP – Divisão de Operações, que posteriormente se transformou na Divisão de Racionalização de Processos e Métodos – RACEP, vinculada ao DERAC, que era comandado pelo Basilio Villani.
Pelo DERAC/RACEP, depois DESIM/Divisão de Métodos, com a ajuda de diversos companheiros, dentre eles os atuais apabeanos, Adilson Corradi, Adilson Luiz Serbake, Dirceu José Costa, Douglas Jorge Abrão, Jair Ribeiro dos Santos, José Juarez Rovel, José Sirelli Custódio, Joseph Luzycki, Juarez de Souza Sant’Anna, Luiz Carlos Rocha, Ney Manoel Bastos, Paulo Henrique Langer, Paulo Roberto Fylyk, Pedro Ivo Polak, Pedro Paulo de Souza, Roberto Ariozo Alexandre, Ruben Gilberto Vogt, além dos companheiros apabeanos já falecidos, Agivaldo Baggio, Jorge Valle, Luiz Roberto Moraes e Silva e Valdomiro Lopes Gonçalves, tivemos a missão de desenvolver e manter processos, elaborar normas e racionalizar ambientes de agências e departamentos.
Em 1983 foi o início da 3ª fase de minha vida profissional. Fui transferido para a Gerência de Planejamento Organizacional, órgão vinculado à Secretaria Executiva, que tinha à sua frente José Nelson Dutra Fonseca. Comecei trabalhando no Planejamento Organizacional e terminei substituindo o Nelson Fonseca na Área de Desenvolvimento.
Em 1986 fui transferido para a Unidade de Grandes Contas (Corporações) de Curitiba, que tinha como Gerente da unidade o Faissal Sehli. Na Corporações Curitiba teve início a 4ª fase de minha vida profissional. Foi a mais difícil, pois saí da retaguarda para a linha de frente. Comecei como Gerente de Contas e terminei como Gerente da Unidade, em substituição ao Faissal Sehli.
Em 1992 foram criadas as Regionais de Crédito, e eu fui promovido a Gerente da Regional de Crédito do Paraná. Foi o início da 5ª fase de minha vida profissional.
No início de 1995 retornei para a Administração Central, na Gerência de Gestão de Ativos da Bamerindus Pessoas, com a responsabilidade pelos produtos e políticas de operações de crédito e financiamento voltados à pessoas físicas.
Em setembro de 1996, tendo recebido um convite para trabalhar em uma empresa de consultoria empresarial, solicitei minha aposentadoria pelo Bamerindus.
Em 1997, com a intervenção no Bamerindus, passei a dedicar boa parte de meu tempo na defesa dos direitos dos bamerindianos aposentados pelo Apaba, através da Apabam, tendo exercido os cargos de diretor vice presidente, diretor presidente, e atualmente como membro permanente do Conselho Deliberativo.
A mensagem final que gostaria de deixar é de que nós aposentados devemos ter uma atividade, qualquer que seja, remunerada ou não, para mantermos nossas mentes ativas, e nos sentirmos bem conosco mesmos.
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